O ato de amamentar é natural no processo pós-parto, entre mãe e criança. Facilitar, instruir e mostrar a importância que o leite materno proporciona para as crianças é benéfico para saúde materno-infantil tanto a curto quanto a longo prazo.
A educação maternal, principalmente nas redes de saúde, é imprescindível para gerar uma qualidade de vida melhor aos recém-nascidos. Pensando nisso, a Prefeitura de Viana, por meio da Secretária de Saúde, realiza nesta sexta-feira (12) o seminário “fortalecer a amamentação: educando e apoiando” para profissionais da Atenção Primária a Saúde de Viana, estudantes da área de saúde.
A palestra contou com a participação de profissionais capacitados e experientes na área para ensinar ao público técnicas teóricas e práticas para uma melhor amamentação e cuidado com a saúde do bebê, além de esclarecer os mitos e verdades criadas durante os anos.
As palestras foram ministradas por Edna Vaccari, médica pediatra e referência Técnica Estadual da Saúde da Criança da SESA; Camila Lampier, odontóloga mestre em saúde coletiva; Laís Lacerda, assistente social especializada em Saúde materno-infantil; Marília Fiorott, enfermeira especialista em obstetrícia; Lucimar Andrade Cardoso, enfermeira, psicanalisa especialista em amamentação; Angélica Carvalho, médica nenatologista e pediatra.
A médica Edna Vaccari, comenta sobre a importância de amamentar a criança após o nascimento para que o recém-nascido reconheça o leite da própria mãe.
“Na maternidade você pode ordenhar o leite na beira do leito do bebê. Utilizando conta gota, a criança pode ser alimentada se estiver muito agitada ou chorando muito após o parto, poucos mililitros são importantes para um crescimento saudável”, disse a médica.
Além de instruir as mamães, o seminário também serve como treinamento para alunos ou recém-formados que pretendem trabalhar na área. Dúvidas são esclarecidas e técnicas de bom atendimento e cuidados com a mãe e criança são ensinadas.
As amigas e estudantes de enfermagem, Francielly Araujo e Maria Luísa Amorim, absorveram conhecimentos que, com certeza, agregarão na carreira delas.
“Eu, como acadêmica de enfermagem, acredito que esse seminário é de grande importância para minha profissão. Nas palestras ministraras pela manhã, pude notar o quão discriminado ainda é o aleitamento materno, como as mães ainda sofrem com a falta de atenção básica nas dependências de saúde, e nós, como profissionais e futuros profissionais de enfermagem, precisamos compreender essa demanda e aprender a colocar em prática esse acolhimento e sermos empáticas com uma mãe que está entrando nessa fase de neonatal”, comentou Francielly.
“As gestantes e as mães sofrem com a falta de informação vinda dos profissionais de saúde, além da falta de suporte na atenção básica e nas maternidades. É prejudicial para todo o contexto familiar e para o neném que ainda não tem o poder de escolha. Como acadêmica e futura enfermeira, pretendo levar a amamentação com outro olhar, levando o acolhimento, aconselhamento e entender todas as dificuldades e dúvidas da mãe, para existir uma amamentação correta”, complementou Maria Luísa.
Amamentação é uma coisa natural, temos que quebrar os paradigmas impostos ao longo dos anos. Para um desenvolvimento saudável da criança, o leite materno é o melhor aliado. Amamentação vale ouro.
(DA REDAÇÃO \\ Guto Gutemberg)
(INF.\FONTE: AssCom PMVia \\ Kaio Torres)
(FT.\CRÉD.: AssCom PMVia \\ Internet)
