Previna-se: Alfredo Chaves registra 744 casos da febre Oropouche

De acordo com o boletim divulgado desta sexta-feira (06/12) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em todo o Espírito Santo já foram confirmados 2.147 casos, sendo que, Alfredo Chaves é destaque com 744 casos

Alfredo Chaves vem enfrentando um surto de febre do Oropouche, doença transmitida pelo mosquito maruim, que tem trazido grande movimento para o Pronto Atendimento Municipal.

De acordo com o boletim divulgado desta sexta-feira (06/12) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em todo o Espírito Santo já foram confirmados 2.147 casos, sendo que, Alfredo Chaves é destaque com 744 casos confirmados. O  Estado possui ainda três óbitos em investigação.

A transmissão do Oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

Sintomas

Os sintomas são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. Todo caso com diagnóstico de infecção pelo OROV deve ser notificado. O Oropouche compõe a lista de doenças de notificação compulsória, classificada entre as doenças de notificação imediata, em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública.

Recomenda-se:

A promoção de boas práticas agrícolas para evitar o acúmulo de resíduos que sirvam como locais de reprodução e repouso.

Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.

Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.

Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais.

Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.

Uso de telas de malha fina em portas e janelas.

Importante: em caso de sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.

(DA REDAÇÃO \\ Guto Gutemberg)

(INF.\FONTE: Luziane de Souza \\ PMAC)

(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)