Uma obra importante para acolher e garantir o atendimento adequado às mulheres vítimas de violência avança em Vila Velha. A construção da Casa da Mulher Brasileira, a primeira do Espírito Santo, em execução no bairro Praia das Gaivotas, está com aproximadamente 40% da obra concluída. O terreno possui 4.430 m², sendo que a área em construção é de 1.343,91 m², contemplando cerca de 50 salas, para oferecer nove serviços de atendimento às mulheres em situação de violência em um único espaço.
Dessa forma, a integração dos serviços evita a revitimização da mulher e garante um melhor acolhimento por parte de toda a rede de proteção, que atua para diminuir o alto índice de violência de gênero no estado. O espaço, quando estiver pronto, vai funcionar 24 horas, com capacidade para atender 3 mil mulheres por ano.
Serão oferecidos serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica.
A obra, iniciada em agosto de 2023, está sendo executada pela Prefeitura de Vila Velha, em parceria com os governos do estado e federal, e tem previsão de conclusão no segundo semestre deste ano. O investimento é de R$ 6,6 milhões.
Fundação
A fundação da obra já foi concluída. Toda a edificação será horizontal para facilitar a acessibilidade. Neste momento, estão em execução os serviços de levantamento de paredes e das vigas que vão sustentar a laje de cobertura.
A secretária municipal de Obras e Projetos Estruturantes, Menara Cavalcante, informou que a estrutura da Casa da Mulher Brasileira será em pavimento térreo, com diferentes blocos, para abrigar os espaços de atendimentos.
“O serviço está sendo executado dentro do cronograma. Sabemos da importância da Casa da Mulher Brasileira para ajudar nos trabalhos de enfrentamento à violência de gênero. O município está empenhado na execução dessa obra”, afirmou.
A secretária municipal de Assistência Social, Letícia Goldner, reforçou que a Casa da Mulher Brasileira em Vila Velha vai ser uma importante porta de acolhimento.
“É necessário superar esta triste realidade de violência. Para isso, precisamos garantir o acolhimento digno da mulher em situação de violência para que ela, com apoio adequado, consiga romper este ciclo, que muitas vezes se perpetua há anos, e denunciar o agressor. Sabemos que não é fácil, até porque muitas mulheres têm filhos e dependem economicamente desse agressor. Por isso, é importante buscar o apoio da rede de proteção. A Casa da Mulher Brasileira em Vila Velha vai fazer isso, unindo no mesmo espaço diferentes serviços envolvidos com a rede de proteção e combate à violência contra a mulher”, observou.
(DA REDAÇÃO \\ Gut Gutemberg)
(INF.\FONTE: Vera Ferraço \\ Divulgação)
(FT.\CRÉD.: Adessandro Reis \\ Divulgação)