Conselho Regional de Medicina interdita duas Unidades de Saúde em Guarapari

O Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES) emitiu dois autos de interdição em unidades de saúde do município de Guarapari. As decisões, datadas de 21 de novembro de 2024, têm como objetivo resguardar a dignidade do atendimento à população e garantir a segurança do ato médico.

Unidades Interditadas

1. Unidade de Saúde Dr. Arnaldo Magalhães

Localizada na Praça Philomeno Pereira Ribeiro, Muquiçaba, a unidade foi alvo do Auto de Interdição Ética CRM-ES nº 01/2024. O documento cita irregularidades apontadas em vistorias realizadas pelo CRM-ES nos dias 17 de fevereiro, 26 de outubro e 20 de agosto de 2024. O parecer do plenário foi emitido em 29 de outubro de 2024.

2. Unidade de Saúde Dr. Roberto Calmon

Situada na Rua Zuleima Fortes Faria, no centro da cidade, esta unidade foi interditada eticamente por meio do Auto de Interdição Ética CRM-ES nº 02/2024. As vistorias ocorreram nas mesmas datas da unidade anterior, e a decisão plenária também foi emitida no final de outubro de 2024.

 

Fundamentos e Consequências

Ambas as interdições foram fundamentadas nos princípios do Código de Ética Médica, especialmente nas Resoluções CFM nº 1.931/09 e nº 997/80, que tratam de boas práticas e condições seguras para a atuação médica. Além disso, foram considerados manuais de vistoria e fiscalização, como a Resolução CFM nº 2.056/13.

A interdição entra em vigor a partir das 00h do dia 23 de novembro de 2024. Segundo os documentos, as atividades dos médicos nas unidades interditadas só poderão ser retomadas após o cumprimento das determinações do CRM-ES, nova avaliação do conselho e aprovação de seu plenário.

 

O Que Diz o CRM-ES?

O presidente do CRM-ES, Dr. Fernando Avelar Tonelli, assinou os documentos e reforçou que as interdições visam preservar a qualidade do atendimento médico e proteger a população de possíveis riscos. Os autos foram assinados eletronicamente e autenticados, com acesso público disponível para consulta.

 

Impactos para a População

As interdições levantam preocupações quanto à continuidade dos serviços de saúde no município. As unidades de saúde interditadas são pontos de referência no atendimento primário, o que pode causar transtornos aos moradores. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre medidas alternativas para suprir a demanda.

(DA REDAÇÃO \\ Guto Gutemberg)

(INF.\FONTE:  Internet \\ Portal27)

(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)