Como parte do trabalho foram distribuídas armadilhas em algumas localidades do município com maior incidência da febre oropouche para fazer a detecção viral, a partir da coleta de vetores.
Diante do aumento de casos da Febre Oropouche (FO) em Alfredo Chaves, a Secretaria Municipal de Saúde começou a semana se reunindo com técnicos do Ministério da Saúde.
O encontro que aconteceu na manhã desta segunda-feira (09), na Câmara de Vereadores, foi resultado de uma solicitação de apoio do município ao governo do Estado, com o objetivo de somar forças sobre o avanço de casos.
Além de representantes das Gerências de Vigilâncias Municipal, o encontro contou com a presença da secretária de Saúde, Sílvia Ferreira; de líderes comunitários, de associações e de cooperativas.
O consultor da coordenação geral de vigilância das arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Pinheiro, explicou como são conduzidos os trabalhos de monitoramento epidemiológico e das ações de combate, não só à situação de Oropouche, mas também nos casos de dengue, chikungunya e Zika.
Ainda segundo o consultor, como parte do trabalho em Alfredo Chaves, foram distribuídas oito armadilhas nas comunidades de Cachoeira Alta e Quarto Território para fazer a detecção viral, a partir da coleta de vetores.
Situação de Alfredo Chaves: De acordo com o boletim divulgado na sexta-feira (06/12) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em todo o Espírito Santo já foram confirmados 2.147 casos, sendo que, Alfredo Chaves é destaque com 744 casos confirmados. O Estado possui ainda três óbitos em investigação.
Sintomas da doença da doença:
Os sintomas são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarréia. Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle.
Diagnóstico:
O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. Todo caso com diagnóstico de infecção pelo OROV deve ser notificado. O Oropouche compõe a lista de doenças de notificação compulsória, classificada entre as doenças de notificação imediata, em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública.
Recomenda-se:
A promoção de boas práticas agrícolas para evitar o acúmulo de resíduos que sirvam como locais de reprodução e repouso.
Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.
Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais.
Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.
Uso de telas de malha fina em portas e janelas.
Importante: em caso de sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.
(DA REDAÇÃO \\ Guto Gutemberg)
(INF.\FONTE: Luziane de Souza \\ PMAC)
(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)